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Ẹgbẹ́ Òrun - As Comunidades de Ẹgbẹ́ Òrun- Parte III  Final


Antes de mais nada, quero, por favor, que você preste atenção nas minhas próximas palavras, e de coração aberto: Criou-se no Brasil, NO BRASIL, uma crença que os sacerdotes são conhecedores de todos os cultos dos Òrìsà. Isso é uma grande inverdade. Durante as minhas pesquisas e entrevistas, que não começaram a pouco tempo sobre Egbẹ́ Orun, pude ter CERTEZA que mesmo os que lá nasceram e tiveram a oportunidade de nascer numa família de Isese Lagba, dizem abertamente que não sabem tudo, até mesmo os especialistas. Isso ficou muito claro quando eu fiz perguntas mais complexas e muito(a)s deles(as) me respondiam: “Eu não sei. Vou buscar quem possa saber”.

Termino esta série de textos com uma convicção: Nós, brasileiros e estrangeiros, não sabemos NADA. A tal da verdade absoluta é quase uma piada de mau gosto. É justamente quando adquirimos a consciência de que nada sabemos, é que começamos de fato a aprender. Precisamos dar graças aos Sacerdotes que possuem uma forte ligação com a espiritualidade, em que Èsù traz muitas respostas. Nossa religião não é exata, como a matemática, ela é cheia de becos e labirintos, onde novos caminhos e respostas surgem a todo tempo de acordo com a própria evolução do homem. Um bom exemplo disso são os tratamentos espirituais para as doenças “contemporâneas”, como a depressão, os transtornos de atenção, a ansiedade e a síndrome do pânico. Os Yorúbà não conseguem compreender a maioria dessas patologias, pois na região e cultura deles, esses males são raríssimos, são de fato doenças modernas, em que a própria espiritualidade se encarrega de nos trazer as respostas aos poucos.

Outro ponto que merece destaque e é um dos motivos de muita peleja nas religiões afro-brasileiras, é a discordância entre a diversidade litúrgica e até mesmo de crença. Fato este que acabou por trazer disputas, brigas e desunião entre o nosso povo. Foi daí que surgiu a máxima: "Cada um mexe a sua panela como quer". Será sábio de nossa parte não cometermos este erro novamente, pois entre os Yorúbà a multiplicidade de uma mesma tradição é respeitada. Neste texto, assim como todos os textos anteriores do Meu Coração Africano, os leitores terão a oportunidade de conhecer um pouco dessa pluralidade. Boa Leitura :)

Ainda sobre os dois textos iniciais, recebi algumas dúvidas por inbox, pessoalmente e por e-mail, que gostaria de pontuar antes de iniciar sobre as Comunidades de Egbẹ́ Orun. Lembro que as respostas estão de acordo com a tradição e família seguida em minha casa, que apesar de ser em Abẹ́òkúta, também podem variar familiarmente.

O que significa o termo Ẹlẹgbẹ́? O prefixo "Ẹlẹ́" sugere uma associação, ou seja, membro. Portanto o termo Ẹlẹgbẹ́ significa aquele(a) que está associado/membro de Egbẹ́ Orun.

Portanto se uma região/família considera os Abiku como parte de Egbẹ́ Orun, o Abiku será um Ẹlẹgbẹ́. Em Abẹ́òkúta, cidade da nossa família, Abiku também é considerada uma sociedade, mas NÃO é pertencente a Egbẹ́ Orun. Em algumas famílias de Osogbo, assim como em Sango Ota, os Abiku pertencem a Egbẹ́ Emèrè (Grupo Celestial Perverso), mas não a Egbẹ́ Orun, no entanto, Egbẹ́ Emèrè não deixa de ser uma comunidade do mundo espiritual, e talvez daí venha essa questão de Abiku pertencer ou não a Egbẹ́ Orun.

Àbíkú e Emèrè são a mesma coisa? Depende da região e família. Pode-se afirmar que essa é uma das questões mais contraditórias em terras Yorúbà, com grandes variedades de respostas. É bom ficar bem atento.

Uma pessoa pode ser Elegbẹ́ e Abiku? Sim.

Trata-se Abiku com iniciação em Egbẹ́? Não necessariamente. Mas pode vir a ajudar. Na grande maioria das vezes, o que resolve casos de Abiku, são ebós específicos, pois cada Abiku é diferente do outro, não há uma receita comum que se possa garantir que sirva para todos os casos.

Todas as pessoas pertencem a um Egbẹ́ Orun? Sim.

Todas as pessoas precisam obrigatoriamente cultuar Egbẹ́ Orun? Não.

E por quê não? Egbẹ́ Orun faz cobranças e/ou interage de maneira mais intensa, em Àiyé, NORMALMENTE, com seus líderes e/ou membros importantes dentro da comunidade, que vieram para Àiyé. A grande questão e o pulo do gato é que NÃO SÃO TODAS AS PESSOAS QUE FIZERAM PACTO COM EGBẸ́ ORUN. Essa questão é fundamental, para compreender o motivo de alguns terem um vínculo tão forte com Egbẹ́ Orun, e outras não.

É possível quebrar o Pacto com Egbẹ́ Orun? Vou deixar essa questão mais clara, pois houveram alguns problemas de interpretação no outro texto. O que se pode fazer é um novo acordo, uma troca, assim como também o apaziguamento.

Qualquer Pai de Santo e/ou Sacerdote consegue tirar o Abiku de uma família? Não.

Toda pessoa que possui Oko Orun ou Aya Orun terá dificuldades para se casar? Não necessariamente, para isso ocorrer é necessário que tenha sido feito o pacto em Orun. Os Yorúbà de maneira geral dizem que Oko/Aya Orun possuem personalidades, assim como nós, e apenas os pares ciumentos é que podem causar problemas em Aiye.

Meu Enikeji é meu inimigo? Com raras exceções, mas pode acontecer. Como exemplificado na Parte I desta série, no verso de Ifá Owonrin Ogbe, Ifá diz que o nosso companheiro em orun, no caso Enikeji, é um amigo/companheiro que de fato nos apoia em nossas batalhas de vida, mas caso você não esteja cumprindo com a sua parte do pacto, ele pode vir a cobrar, mas essa questão também pode ser solucionada.

Prontos ou não, aqui vamos nós!

Logo que conheci o Culto Tradicional, um dos primeiros grandes impactos que tive, foi a discrepância entre a importância que os Yorúbà dão as qualidades dos Òrìsà e a importância que os brasileiros dão. Uma pessoa que é iniciada em Òrìsà no Brasil e não sabe ou não conhece informações sobre a qualidade do seu Òrìsà, sente-se incompleta. Por outro lado, nas regiões de Yorúbàland, eles quase não falam a respeito, é praticamente indiferente essa informação, conforme afirmações de vários sacerdotes que mantive contato.

O tempo passou e hoje conheço um culto em que essas ditas “qualidades” como se chamariam aqui no Brasil, possuem sim, uma grande importância e influência no caminho dos Ẹlẹgbẹ́. As Comunidades de Egbẹ́ Orun, seriam como as qualidades que atribuímos aos Òrìsà aqui no Brasil, apesar de não ter esse nome, mas possuem aspectos similares.

Como adoro exemplificar, vou dar um exemplo comparativo nos moldes do Candomblé: Uma mulher que é iniciada em Osun Opara é diferente de uma outra mulher iniciada para Osun Ijimú, ambas são Osun, mas possuem posturas, essências e predileções diferentes. Osun Opara é nova, guerreira e com um temperamento tempestivo, já Osun Ijimú é mais velha, tem atitudes mais calculadas e minuciosas, mas ambas não deixaram de ser Osun. Ressaltando que esses aspectos não existem no Culto Tradicional do culto a Osun em Terras Yorúbà. Agora quando vamos falar de Egbẹ́ Orun, aí sim, essas qualidades existem, mas na verdade são subgrupos de Egbẹ́ Orun, que são chamados por nós de Comunidades e falam da essência do indivíduo e de outros aspectos que vou tratar mais a frente neste texto.

Cada região de Yorúbàland apresenta nomes de comunidades diferentes, os nomes variam, no entanto, comunidades que existem em algumas famílias, podem não existir em outras. Porém, há um ponto que une todas essas Comunidades chamado Iyálóde, a tradução do nome Iyálóde vem de ; iyá - ní - óde ou iyá - to - l'óde significa "cabeça das mulheres" ou "rainha das mulheres" e é exatamente isso que ela é a Olórí Egbẹ́ Orun, a cabeça, a líder e a chefe de todos os Egbẹ́. Os Yorúbà acreditam que todos os pactos de Egbẹ́ são feitos na presença desta grande Mãe. Aqui abrimos novamente um precedente que também pode confundir as pessoas sobre Egbẹ́ e Abiku, pois Iyálóde é nomeada com a Mãe de todos aqueles que vêm de Orun para Àiyé, incluindo os Abiku.

Em algumas cidades, Iyálóde que é uma divindade funfun, também é conhecida como Ìyá Jànjàsá, alguns sacerdotes dizem que Iyálóde é a líder de Egbẹ́ em Àiyé, enquanto Ìyá Jànjàsá, é o nome dela em Orun. As cidades que encontrei referência a Ìyá Jànjàsá foram em Oyo, Ibadan e Sango Ota, a princípio em Abeokuta os sacerdotes desconhecem esse epíteto de Iyálóde. Wande Abimbola, trás um verso em Ifá Divination Poetry, pág 78, que afirma que Ìyá Jànjàsá é líder de Egbẹ́ Orun, veja:

Owonrin Meji

Okúta là pàá mọ́ ṣèjẹ̀ A díá fún Jànjàsá Tíí ṣe olórí Egbẹ́ lọ́run

Wọ́n ní kí Jànjàsá ó

Mójú tó àwọn Egbẹ́ẹ rẹ̀

Igbàa Jànjàsá ṣe bẹ́ẹ̀

Ló bá di wí pé ó dára fún un

O ní Okúta là pàá mọ́ ṣẹ̀jẹ̀

A díá fún Jànjàsá

Tíí ṣe olórí Egbẹ́ lọ́run

Erò Ipo Erò Ofà

Egbẹ́ ọ̀gbà ni wọ́ọ́n bọ níbẹ̀

Bó bá bí ni

Tradução:

A pedra se quebra repentinamente, mas não sangra. Foi profetizado à Janjasa que era a líder de um grupo de companheiros no mundo espiritual. Para Janjasa foi dito para cuidar de sua irmandade. Quando foi dito à ela que as coisas começaram a se sair bem novamente ela disse: "a pedra quebra de repente, mas não sangra". Ela era a líder do grupo de companheiros no mundo espiritual para a cidade de Ipo, viajantes para a cidade de Ofà. Egbẹ́ ogba deve ser sacrificado quando esta divindade faz parte da família de alguém.

Outro nome também para Iyálóde que encontrei entre estudos, pesquisas e entrevistas, mas que variam de região para região é Ìyà Ẹrẹ. Lembre-se que tudo varia de família e região.

Alguns estudiosos afirmam que em Egbé Orun não há uma figura masculina que represente o "Pai" de Egbé, o que é um engano afirmar isso para toda terra Yorúbà, pois Jagun ou Jagunjagun é conhecido no estado de Ogun, em grande parte das famílias, como o Pai de Egbé, ao lado de Iyálóde.

Cada uma das comunidades de Egbẹ́ Orun possui um líder, e normalmente o nome da comunidade recebe o nome desse líder. Mais a frente darei exemplos.

Mas o que faz uma pessoa pertencer a uma comunidade específica de Egbẹ́?

A essência do seu ser, que transcende o corpo e chega até o seu EU espiritual, que não morre em uma existência, mas que o segue por todas vidas. Essa essência vamos ver muitas vezes representadas pelo comportamento, valores, condutas e predileções de uma pessoa, ou seja, a sua personalidade. Em Abẹ́òkúta, os Ẹlẹgbẹ́ que possuem uma essência guerreira podem ser membros de uma comunidade chamada Jagun/Jagunjagun. Jagun também é o nome do líder dessa comunidade. E mais uma vez vamos nos deparar com a diferença de tradição e culto, pois em Ibadan e Oyo, a comunidade Jagun é pouco conhecida.

Existem muitas comunidades e cada uma dessas comunidades possuem um lugar específico de culto, que podem ser árvores como o Iroko, Atori, Peregun, Bananeira, Akoko ou até mesmo a margem de um rio. Em algumas cidades é comum os cultuadores de Egbe plantarem a árvore da sua comunidade, próximo ao seu Igbá. Saber qual o local específico está ligado ao seu Egbé, beneficia o vínculo e favorece o sucesso dos rituais.

Outro ponto importante que proporciona um culto mais assertivo a Egbé, ao saber qual a sua comunidade, é saber também o gosto das comidas da mesma. Nem todas as Comunidades apreciam amendoim, nem todas gostam de doce ou de uma determinada fruta.

Entenda que isso não fará com que o seu Egbé se vire contra você, principalmente se você estiver oferecendo o que eles não gostam por puro desconhecimento, [Eu não gosto de pensar que a espiritualidade não saiba discernir isso], mas venhamos e convenhamos que oferecer por exemplo banana para quem não come banana, não deve lá ter muito resultado, e caso se saiba, pode até ofender.

O último ponto que vou destacar neste texto sobre a importância de sabermos a qual Comunidade de Egbé Orun pertencemos é a sobre a preferência de cada uma dessas Fraternidades quanto ao horário de se fazer ofertas de comida e ebós, pois algumas são diurnas e outras noturnas. Portanto saber qual é a nossa comunidade de Egbé nos ajuda a conhecer as particularidades da nossa comunidade e a termos um culto e uma relação mais próxima e aprimorado.

Vou agora elencar abaixo alguns nomes de sociedades, sem entrar em detalhes. Nesta lista terá todos os nomes que consegui identificar entre pesquisas e entrevistas. As comunidades que são iguais, mas com nome diferentes estão na mesma linha, mas pode ocorrer que tenha alguma que também seja apenas a variação de um mesmo nome.

São elas:

  1. Ìyálóde

  2. Ìyálaje

  3. Kori/ Korikooto/ Kori Koto - Para algumas família é uma comunidade de egbé para outras um orisa, em minha família trata-se de um Òrìsà Feminino.

  4. Eléékò /Elériko / Olumomi e Olanloka

  5. Akitan / Adeta / Adetayanya

  6. Asípa, Mimo

  7. Jagun/ Jagurijagun/ Jagunjagun e Ajagùnnà

  8. Báálè

  9. Móohún/ Maahùn

  10. Aluku Laka/ Alúku lárá

  11. Alésinlóyé

  12. Marootana

  13. Aniwura

  14. Ajísafé

  15. Irekere

  16. Ìyámòsá

  17. Ìyákera

  18. Seewo

  19. Ìyámókùn

  20. Amori Apa

  21. Paaka inu abiku / Olugbogero / Gege lo se/ Gbogero / Gegelose

  22. Aláràán

  23. Deji

  24. Osogyan - Esta comunidade de fato possui o mesmo nome do Òrìsà

  25. Onigbo

Apenas para somar ao fim desta série de textos, trouxe um verso de Ifá que fala sobre uma das comunidades. Irete Oyeku diz:

Nós conspiramos contra ele, ele é a parada inesperada (Nós conspiramos contra ele, ele é forte inesperadamente)

Duzentas agulhas não conseguem competir com uma enxada

Milhares de estrelas não podem competir com a Lua

Duzentos dos inimigos do mundo unidos, não atingem o nível de superioridade do poder do Criador

O Awo consultou Ifá para Eleko, o líder de Egbe no céu (Líder do seu Egbé)

Ele foi aconselhado a fazer Ebó.

Ele cumpriu. O companheiro do céu vai até o companheiro da terra quando ele está prestes a ser incomodado.

O companheiro do céu não permitirá que o companheiro da terra se envergonhe.

Para ilustrar um pouco a variedade do culto, selecionei algumas fotos de tipos de assentamentos diferentes, em função da região e das próprias Comunidades que Egbé pode pertencer, de locais variados de Yorubaland e também do Brasil. Perceba que alguns possuem um pote com água e outros não, alguns possuem alguns objetos outros não, o pote pode ser ou não pintado por fora, pode ser ou não branco, entre outros detalhes.

Para finalizarmos:

Há milhares de anos quando nem as religiões existiam, os nossos ancestrais foram guiados pela própria espiritualidade, que os guiaram pelos caminhos da compreensão do mundo invisível. Passando de gerações em gerações, por todos os lugares do mundo, pais ensinaram seus filhos a conseguirem se conectar com o mundo que os nossos olhos não conseguem ver, e ao conseguirem através dessa aliança, curas e bênçãos da espiritualidade e da natureza, em perfeita harmonia.

Toda essa sabedoria viajou pelo tempo, enquanto Ile foi testemunha de todos que por aqui passaram, até chegar em nós nos dias de hoje. Até hoje a própria espiritualidade com a evolução dos problemas humanos, continua nos guiando e nos ensinando.

Reforço o que li em um texto: "Quem dera se nas escolas se ensinasse sobre as leis do Universo e sobre Espiritualidade, e não sobre religião". Tenho certeza que seríamos uma humanidade melhor uns para com os outros.

Isso tudo apenas para dizer: Não permita imposições, não existem receitas engessadas na espiritualidade, mas saiba medir o que são invencionice. Bom senso é o segredo, um bom orientador é o norte, e vale lembrar que orientadores também são humanos.

Egbé mudou a minha vida para melhor. Hoje continuo sentindo saudades dos meus, e sei que aqui é só o mercado, mas quero voltar para a minha casa com orgulho do que fiz por aqui.

A solidão ainda é uma boa amiga, mas sei que sozinha não sou nada. Permanecer na caverna só leva a uma vida em vão. Egbé me tirou da minha caverna há alguns anos, e andar ao lado da minha comunidade, fez de mim alguém muito mais forte.

Que Egbé traga a alegria de estar vivo, a saúde e a prosperidade no existir a todos que necessitam deles. Pois Egbé, é realmente capaz de transformar lágrimas em sorrisos.

Obrigada pela paciência em me ler. :)

Ọ̀nà’ re o - (Um bom caminho para você)

IfáṢọlà Ṣówùnmí - Fernângeli Aguiar

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PARA LER A PARTE 01 DESTA SÉRIE DE 3 TEXTOS -> CLIQUE AQUI.

PARA LER A PARTE 02 DESTA SÉRIE DE 3 TEXTOS -> CLIQUE AQUI.

**Todas experiências citadas nos textos desta página, são pessoais e não se tratam de uma verdade absoluta perante a diversidade do culto dos Orixás seja brasileira ou africana. Respeitar a diversidade faz parte de quem vive a espiritualidade.

Fontes Orais:

Babalorisa Fernando Ifaseun Sowunmi - Brasil/ Abeokuta - CONTATO AQUI

Babalorisa Babatunde Iyanda Olayiwola Olosun - Osogbo - CONTATO AQUI

Bàbá Awodele Sowunmi (Zarcel) - Brasil/ Abeokuta - CONTATO AQUI

Bàbá Nathan Lugo - Chief Aikulola Iwindara - Porto Rico/ Florida/ Cidades de Yorubaland - CONTATO AQUI

Apetebi Aboede Ifafunmiayo Osunfunmise - Lagos CONTATO AQUI

Chief Igeadubi ifadare - Sango Ota

Babalawo Obanifa - Ijero Ekiti

Bibliografia:

Wande Abimbola - Ifá Divination Poetry Yorùbá Culture - Livro:A Philosophical Account - Kólá Abimbolá

Ayò Salami - Livro: The Heavenly Mates of Very Humans Practical Ifa: S. Solagbade Papoola - Vol 3

Sandra Medeiros Epega- ​ÀBÍKÚ - 2009 Practitioner's Handbook for the Ifa Professional Chief FAMA - (FAMA Aina Adewale-Somadhi)

Vários ese Ifá - S. Solagbade Papoola

The Ifá Concept of Divination and The Process of Interpreting Odu - Awo Falokun Fatunmbi

A Sociedade Egbe òrun dos abikü, as criancas nascem para morrer varias vezes *

Pierre Verger - Universidade Federal da Bahia

Ogbanje/abiku and cultural conceptualizations of psychopathology in Nigeria - SUNDAY T. C. ILECHUKWU

Fotos: Templo Egbe Àiyé - DF Brasil -Assentamento de Egbe Oyeniyi Oyebanji Sango - Assentamento de Egbe Ifamuyiwa Awolumate - Assentamento de Egbe

Ifafunmiayo Osunfunmise - Assentamento de Egbe

Prince Oni Ifasina Ololade‎ - Assentamento de Egbe

Awo Ojebode Ifaleke Arifanlajogun - Assentamento de Egbe

Babalawo Ajagbe Ifademola - Assentamento de Egbe

Imagens Pinterest - Fotos de autor desconhecido, caso o conheça por favor enviar contato para que eu possa dar os devidos créditos.

Observação: As acentuações do Iorubá deste texto estão em sua maioria ausente.

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